E do leste veio uma brisa refrescante para o corpo, espírito e
consciência. Era início de uma tarde de um final de ano que se
aproximava. Quieto na sombra de uma cerejeira, fechou os olhos e deixou
que a sua mente rompesse os limites do espaço e do tempo e o levasse a
sítios de saudade incrustados em dimensões que não se limitam ao passado
ou ao futuro e, muito menos, respondem pelo presente como o sabemos.
Novembro chega assim, acendendo luzes e lembranças e apagando os sinais
de tristeza. É algo situado entre o prólogo e o gênesis. E, sempre nos
resta reinventar-se.
DJ de S.
Nenhum comentário:
Postar um comentário