Empreendedores do Polo de
Lazer do Conjunto Ceará resistem e dizem que só desocupam o local se forem
realocados para outro lugar adequado para que possam continuar trabalhando
enquanto acontece a obra. Eles querem ainda a garantia do poder público de que
terão os seus locais de trabalho assegurados depois que o polo for reformado.
Sem essas garantias afirmam que resistirão e não deixarão o espaço.
Na noite do dia 12, um
grupo político tentou convencer os empreendedores a assinar um termo afirmando que
desocupariam o Polo para a reforma. Mas, os empreendedores se recusaram a
assinar o documento que não apresentava nenhuma marca de legitimação do poder
público (nem timbre oficial da prefeitura ou governo estadual e muito menos
assinatura de qualquer gestor público) que pudesse servir de garantia de
credibilidade e segurança legal.
Documento sem timbre do poder público e sem assinatura de nenhum gestor, que tentaram convencer os empreendedores a assinar |
A iniciativa desastrosa representa uma precipitação diante de uma articulação que congregava
vários outros atores envolvidos na busca da solução do problema e que tinham
acordado que convocariam em conjunto a comunidade para pensar a solução. Ao
atropelar a articulação coletiva, os responsáveis pela tentativa de fazer os
empreendedores saírem do Polo sem garantias legais por parte da prefeitura ou
governo do Estado, aumentaram a desconfiança e indignação dos que precisam do trabalho
naquele lugar para pagar as suas contas e sobreviver.
Dessa forma, segue o
impasse, a obra corre risco de não acontecer e as velhas e desgastadas práticas
de individualismo e oportunismo diante de situações que envolvem as vidas das
pessoas simples e trabalhadoras, continuam causando prejuízo ao Conjunto Ceará.
Os empreendedores e coletivos que atuam no polo de lazer mantém a mobilização e devem intensificar a luta na defesa dos seus direitos de forma coletiva e soberana.
Vida que segue. Só a Luta
muda a vida!
Movimento S.O.S. Conjunto
Ceará.
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