Aqueles
eram tempos de ferro. Eram dias duros e horas enferrujadas. Por várias vezes
tremi. Tive que olhar bem fundo, na direção do núcleo do que eu sou; e bem pra
lá do que me tornei. Senti falta de mim em vários frontes. Tive que me resgatar
da calmaria em que havia me refugiado. E me lancei de volta aos perigos que
sempre estiveram ali ornamentando a minha jornada. Esqueci-me do que mais me
lembrava a todo instante, de que eu, cansado de guerra, queria mesmo era
desertar. Precisou o poeta me lembrar numa trova, de que eu, ainda muito jovem,
havia lhe dito que a vida é guerra, da qual, não lhe é permitido desertar.
Contou-me, entre um vício e outro, o viajante do tempo, que, jurava que me
havia visto triunfar.
DJ de S.
Nenhum comentário:
Postar um comentário